O Óleo de Linhaça no declínio cognitivo

Posted by MHS Produtos Naturais

Proporcionalmente, a população idosa é a que mais cresce hoje no Brasil. Esse fenômeno traz repercussões importantes, ocasionando uma intensificação do interesse pela promoção do envelhecimento saudável e da preocupação com a prestação de serviços aos idosos nas áreas médica, social, educacional e psicológica.

Dentre as consequências do envelhecimento populacional, esta a modificação do estado de saúde, tornando mais frequente as complicações associadas à cognição.

Dentre os fatores de risco para declínio cognitivo (DC), temos a baixa escolaridade e idade avançada, associado ou não com outros fatores, tais como: a hipertensão arterial sistêmica (HAS); baixas concentrações séricas de vitaminas do complexo B, como folato e cobalamina; hiperhomocisteinemia; história de acidente vascular cerebral; baixa atividade intelectual; tabagismo; solidão; sedentarismo; percepção negativa da saúde.

A função cognitiva é um dos principais determinantes da qualidade de vida no envelhecimento. Por tal motivo, torna-se importante encontrar formas de prevenir ou aliviar os sintomas relacionados ao DC, e atualmente, um dos mecanismos mais estudados é a ingestão de ácidos graxos poli-insaturados que vêm demonstrando associação inversa ao declínio cognitivo e /ou o desenvolvimento de demência.

Uma boa fonte desse ácido graxo é o óleo de linhaça que é composto por 50% de Ácidos Graxos Poliinsaturados (AGPI) e é uma das fontes mais ricas em Ácido α-linolênico.

E por que esse ácido é tão importante no DC?

Cerca de 50% – 60% do peso seco do cérebro consiste em lipídios e AGPIs constituem aproximadamente 30% do teor desses lipídios. De fato, o cérebro, após o tecido adiposo, é o órgão mais rico em lipídios, cuja única função é participar na estrutura da membrana.

Um estudo demonstrou que a diferenciação e funcionamento das células cerebrais em cultura requer o ALA, sendo assim, a deficiência de Ácido α-linolênico altera o curso de desenvolvimento do cérebro, perturba a composição e propriedades físico-químicas de membranas de células do cérebro, como, neurônios, oligodendrócitos e astrócitos. Isto conduz a modificações físico-químicas, induz perturbações bioquímicas e fisiológicas, e resulta em variações neurosensorial e comportamentais.

A deficiência de ácidos graxos poliinsaturados pode afetar a fisiologia do cérebro e aumentar o risco de DC. Um estudo realizado na UFRJ em 2011 com idosos suplementou 3g por dia, durante 3 meses de óleo de linhaça, observou que o óleo de linhaça influenciou na melhora da cognição quando comparado ao grupo placebo. A cognição foi avaliada pré e pós intervenção por meio do Mini Exame do Estado Mental (MEEM), um questionário que permite uma avaliação global do funcionamento cognitivo. Além dos testes cognitivos outras medidas também foram avaliadas como concentrações séricas de folato, cobalamina e homocisteína. No entanto, nenhum desses fatores influenciou nos resultados.

É importante a suplementação de ácidos graxos de ácidos graxos poliinsaturados, visto que na alimentação da população brasileira há baixo consumo desses ácidos, principalmente na população idosa.

 

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